Manutenção preditiva: o que é e quais são seus benefícios?

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Por Valentin Performance Industrial
08/08/2025 - 13:32 

Imagine uma linha de produção funcionando sem paradas inesperadas, com máquinas no limite de eficiência e custos de manutenção sob controle? 

Pois saiba que o sonho de muito empreendedor é o resultado real da manutenção preditiva, uma estratégia capaz de revolucionar a sua indústria.

Afinal de contas, enquanto a manutenção tradicional age após o problema (corretiva) ou no escuro (preventiva), o modelo preditivo usa tecnologia para prever falhas antes que aconteçam.

Quer reduzir custos e aumentar a produtividade na sua empresa? Continue lendo este artigo!

O que é manutenção preditiva?

A manutenção preditiva é como um check-up inteligente para suas máquinas industriais

Em vez de esperar quebrar (corretiva) ou trocar peças sem necessidade (preventiva), a técnica monitora sinais vitais dos equipamentos em tempo real — como vibração, temperatura e consumo de energia — para avisar quando uma intervenção é necessária.

Peças como fusos de máquinas CNC ou matrizes de prensas têm desgaste previsível, e uma falha não detectada pode parar toda a linha de produção. 

Assim, com um sensor de vibração, por exemplo, é possível detectar oscilações fora do padrão, e o sistema alerta a equipe para trocar a peça evitando, assim, horas de parada não planejadas.

Quer ver o benefício palpável disso? Em todo o mundo, a indústria perde R$ 700 mil por hora com paradas não planejadas — um risco que a manutenção preditiva ajuda a minimizar.

Como a manutenção preditiva funciona?

O “segredo” por trás da eficiência da manutenção preditiva se explica em 4 pilares:

  1. Sensores inteligentes que medem vibração, temperatura, corrente elétrica e outros parâmetros críticos;
  2. Coleta e análise de dados por meio de softwares que comparam os dados com padrões históricos para identificar anomalias;
  3. Alertas automáticos para que, quando um parâmetro saia do normal, o sistema avise a equipe de manutenção;
  4. Intervenção precisa, porque a correção é feita no momento certo, sem trocas prematuras e tampouco após a falha do equipamento.

Quais são os outros tipos de manutenção?

Antes da preditiva, as indústrias dependiam basicamente de dois modelos, mas que não possuem a mesma carga benéfica. Confira quais são!

manutenção preventiva

Manutenção corretiva

Aqui, estamos falando daquele tipo de conserto que só é realizado quando algo dá errado. Acontece que isso causa, também, paradas emergenciais, custos altos e risco de danos colaterais. Sem falar que é um reparo costumeiramente mais caro.

Manutenção preventiva

Na manutenção preventiva, ocorrem inspeções e trocas periódicas, mesmo sem a necessidade de substituições de peças e acessórios

Consequentemente, há um custo elevado com materiais e mão de obra subutilizados.

Um exemplo prático para você entender: imagine trocar rolamentos de um motor a cada 6 meses, mesmo que estejam bons?

Justamente por isso, a manutenção preditiva é considerada superior, uma vez que:

  • Só gasta quando há indício real de problema;
  • Minimiza paradas não planejadas;
  • Gera diagnósticos baseados em dados, não em suposições.

Quando realizar manutenção preditiva?

A manutenção preditiva não é necessária para todos os equipamentos da sua linha de produção, mas é uma estratégia necessária em situações específicas como:

  • Equipamentos críticos, como máquinas cuja falha paralisaria toda a produção;
  • Ativos com histórico de problemas recorrentes — falhas recorrentes, por exemplo, tornam um maquinário no candidato ideal para o monitoramento preditivo;
  • Ambientes de alto risco onde falhas podem causar acidentes.

Também vale a pena considerar esse tipo de investimento se grande parte do seu orçamento tem se concentrado em manutenções corretivas (sinal de alerta evidente) e se a rotina da sua equipe tem mais “incêndios apagados” do que a prevenção de problemas.

4 técnicas de manutenção preditiva

Cada método se adapta a diferentes tipos de equipamentos e falhas, por isso, vale a pena conhecer os principais métodos de manutenção preditiva!

manutenção preventiva

1. Análise de vibração

Serve para detectar desbalanceamento, folgas ou desalinhamento em motores, redutores e máquinas rotativas. Por exemplo: a vibração excessiva em um torno CNC revela rolamentos desgastados — e a necessidade de troca antes da quebra.

2. Termografia infravermelha

Use para identificar superaquecimento em painéis elétricos, fornos ou esteiras transportadoras.

3. Monitoramento de óleo

Você consegue analisar contaminantes (metais, água) em sistemas hidráulicos ou de lubrificação, como partículas de ferro no óleo de uma prensa, o que indica desgaste interno — e a conveniência de uma intervenção antecipada.

4. Ultrassom

Serve para captar vazamentos em tubulações ou falhas em válvulas (invisíveis a olho nu).

Como implementar a manutenção preditiva?

Passar da teoria para a prática requer 5 etapas. Abaixo, vamos listá-las para que você as conheça e aplique na sua rotina:

  1. Mapeie seus ativos críticos e priorize máquinas cujas falhas impactam mais a produção;
  2. Escolha as técnicas adequadas. Vibração para motores? Termografia para painéis? Avalie a melhor técnica de manutenção preditiva para cada uma das situações diagnosticadas;
  3. Integre sensores e softwares que coletam e analisam dados automaticamente;
  4. Treine a sua equipe para interpretar alertas e agir preventivamente.
  5. Monitore e ajuste por meio de relatórios mensais para refinar estratégias.

Agora, sabe o que também pode ajudar no dia a dia da sua empresa? Ter maquinários diferenciados. E você pode conferir a linha completa da Valentin Performance Industrial aqui para identificar a solução mais alinhada às necessidades do seu negócio!

Conclusão

A manutenção preditiva não é um luxo, mas competitividade pura para o seu setor de atuação. Com ela, você reduz custos, aumenta a vida útil dos equipamentos e ganha previsibilidade operacional.

Portanto, se a sua indústria ainda depende de planilhas e sorte para evitar falhas, está na hora de evoluir: comece pequeno — monitore um ativo crítico — e comprove os resultados. Depois, escale para toda a fábrica!

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